domingo, 26 de abril de 2015

Educação e Saúde trabalham ações de combate à violência

Prevenção às Violências e em Saúde Mental foi o tema abordado na capacitação realizada na manhã desta quarta-feira, dia 1, no Salão Ouro Negro, na Prefeitura Municipal de Criciúma. Participaram do encontro educadores de escolas municipais e estaduais e também enfermeiros das Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF). A atividade foi organizada pela equipe de trabalho intersetorial do Programa Saúde na Escola (PSE).
A ideia do projeto é capacitar esses profissionais para que estejam aptos a identificarem situações de risco nas escolas, ou seja, se a criança sofre algum tipo de violência. Agentes de saúde e educadores vão atuar em conjunto. 
Para Renata Andrade de Araújo, que apresentou os serviços prestados pelo Núcleo de Prevenção a Violência e Promoção a Saúde (NUPREVIPS), o Programa desenvolve a cidadania e a qualificação das políticas públicas na educação e na saúde. “Se a escola consegue perceber os sinais de violência, deve notificar o Conselho Tutelar e a Vigilância em Saúde. Sempre que isso acontecer, o Núcleo vai acionar os serviços necessários para melhor atender as crianças e adolescentes, buscando a melhor solução”, explica Renata. “É importante que os profissionais de saúde e educação conversem sobre os problemas encontrados e busquem um diagnóstico, somente assim será possível transformar o cenário atual”, reforça. 
Segundo a coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação, Luciana Milioli, o ponto principal da capacitação foi mostrar que com as redes atuando juntas ficará mais fácil garantir um bom desempenho do PSE. “A articulação entre a escola e a rede básica de Saúde é a base do Programa Saúde na Escola. As informações passadas serão disseminadas nas escolas e unidades de saúde. Os diretores, orientadores e enfermeiros serão multiplicadores e vão ter condições de detectar os problemas, informar e conscientizar sobre as violências que acontecem dentro de sala de aula, mas principalmente vão poder notificar os órgãos competentes”, relatou Luciana.
Colaboração: Milena dos Santos / Secom

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