Secretaria Municipal de Educação
realizou o remanejamento entre as escolas, validou a reserva técnica e
solicitou aquisição complementar.
Remanejamento, reserva técnica e
aquisição complementar são os recursos utilizados para garantir que todos os
alunos tenham acesso ao livro didático. A Secretaria Municipal de Educação de
Criciúma realizou o remanejamento de aproximadamente 2000 exemplares, validou 1232
livros por meio da reserva técnica e autorizou a aquisição complementar de 1690 livros. A rede municipal atende aproximadamente 14 mil alunos nas 52 escolas do
Ensino Fundamental e nos sete núcleos do Programa de Jovens e Adultos (Proeja).
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) disponibiliza aproximadamente 67
mil livros para suprir a demanda.
No ano de 2015 foram escolhidos pelas
escolas os livros didáticos dos Anos Iniciais que serão utilizados nos triênio
de 2015 a 2017. Os gestores decidiram unificar a escolha para haver a
possibilidade de remanejamento quando faltarem ou sobrarem livros. Em junho,
será realizada e escolha dos livros para os Anos Finais.
A escola Padre Paulo Petruzzellis, do
Bairro da Juventude, foi beneficiada recebendo aproximadamente 500 exemplares e
ainda precisa de cerca de 200 livros para o 6º e 7º Anos que foram solicitados pelo
recurso da aquisição complementar. Não há livros, nesse segmento, disponíveis
na reserva técnica devido a este ser o último ano de utilização dessa coleção.
A Escola Marcílio Dias de San Thiago, do
bairro Vila Manaus, doou aproximadamente 250 livros dos Anos Finais. “Nossa
demanda foi suprida e tínhamos sobras que até atrapalhavam por falta de lugar
para guardar. Estamos numa época de muita reflexão sobre administração pública
e de buscar formas de evitar a corrupção e o descaso com o dinheiro público. O
remanejamento deve ser preocupação de todos nós,” comentou o diretor, Anselmo
Chalmes.
A reserva técnica é solicitada pelos
diretores no site do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Interativo) e
validada pelas devidas secretarias nos prazos determinados pelo Fundo Nacional
para o Desenvolvimento da Educação (FNDE). O remanejamento normalmente é realizado entre as
escolas e nesse ano foi centralizado pela secretaria de educação por questões de logística da redistribuição. “Essa ação visou melhor a gestão dos recursos públicos. Devemos assegurar que todo estudante faça uso do livro didático. O
remanejamento é uma forma de garantir que os alunos sejam atendidos e que não
fiquem livros armazenados em prateleiras nas bibliotecas sem utilidades. Se
numa escola está sobrando, porque não doar para outra que está precisando? Para
garantir uma gestão melhor, desenvolvemos uma logística que facilitasse a
doação entre elas e organizamos a redistribuição pela própria secretaria,” explicou
Bárbara Formigoni Abel, coordenadora pedagógica da secretaria de educação.
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