domingo, 20 de março de 2016

Pega daqui, pega dali! O mosquito da dengue não pode fugir.

Gestores e profissionais que atuam nas Secretarias de Educação e de Saúde do município de Criciúma estiveram reunidos no Teatro Municipal Elias Angeloni, no final do mês de fevereiro, recebendo informações para agir no combate ao mosquito Aedes Aegypti. As orientações foram fundamentais para auxiliar no planejamento das ações que foram desenvolvidas durante a Semana Saúde na Escola, ocorridas no período de 7 a 11 de março. A bióloga Mariana Montovani apresentou a palestra “Os multiplicadores de combate à dengue: em ação, os professores”. A coordenadora do Programa Saúde na Escola, da Secretaria Municipal de Saúde, Paula Guimarães, abordou o tema “Comunidade Escolar Mobilizada Contra o Aedes aegypti”.
 Os diretores das 52 escolas e dos 20 Centros de Educação Infantil foram preparados para escrever o roteiro do espetáculo “Campanha de conscientização sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti”. Os atores principais foram os alunos do Ensino Fundamental, as crianças da Educação Infantil e os professores. Outros participantes desempenharam um papel importante dentro do enredo, como os palestrantes da Defesa Civil, as enfermeiras, os pais e os moradores dos bairros. O mosquito, personagem principal de um drama que tem assustado a sociedade brasileira, teve sua história contada em textos e cartazes, fotos e desenhos revelaram sua aparência, trilhas sonoras foram criadas para tratar do tema e na tela principal estavam os questionamentos: Como esse mosquito surgiu? Onde ele nasce? Como se prolifera?  Qual é o ambiente que ele precisa para sobreviver? Que doenças podem transmitir e quais os sintomas? O que fazer para evitar os problemas que ele causa? Todos os lugares e objetos que podiam esconder “Irritante do Egito” (significado de Aedes Aegypti) serviram de cenário: pneus, plantas, ruas, terrenos baldios e quintais das casas. O grito de guerra que ecoava nos bairro erra esse: “Pega daqui, pega dali! O mosquito da dengue não pode fugir.” As redes de televisão, as rádios, os jornais impressos e os portais da internet fizeram muita divulgação e a campanha teve apoio e sucesso.  
            O público compreendeu que está campanha foi muito importante para a comunidade em geral, pois os alunos levaram para casa os assuntos tratados na escola e inclusive cobraram atitudes dos seus familiares. A dedicação, empenho e interesse em realizar as atividades propostas também demonstram a conscientização sobre a gravidade do assunto. As professoras da EMEIEF Professora Maria de Lourdes Carneiro avaliaram os resultados: “Os alunos tiveram uma ótima compreensão do assunto demonstrando conscientização e preocupação. Perceberam que precisamos desconstruir os criadouros do mosquito para que o mesmo seja exterminado, evitando assim a proliferação das doenças como a dengue, o zika e a  chikungunya”.
 “Toda equipe está engajada nesta campanha de prevenção contra a dengue. Sabemos que esse trabalho deverá ser contínuo, uma vez que será difícil a erradicação do mosquito. A educação é um instrumento fundamental na prevenção e mudança de atitude e ao sensibilizar as crianças da educação infantil percebemos que além de adquirir conhecimento elas tornam-se agentes fiscalizadores e multiplicadores de informações para os adultos”, comenta Silvia Geremias da Luz Benincá, diretora do CEIM Cassemiro Potrikus.

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