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Fotos: Bill De Nez |
Um mapa ilustrado da área da bacia hidrográfica foi
utilizado para melhor compreensão da localização das comunidades, dos tipos de vegetação, das
características do relevo e percurso das águas. Os aspectos econômicos,
históricos e sociais foram destacados pelos monitores.
Antes do passeio de estudos, os alunos da
professora de geografia Lívia da Silva Feltrin fizeram atividade de
observação da paisagem do entorno da escola, a fim de entender a dinâmica da
água no ambiente local. Realizaram um experimento representando a importância
da vegetação na manutenção dos rios e no ciclo hidrológico. “O principal objetivo
é sensibilizar os estudantes para a importância social, econômica e natural de
água a fim de utilizá-la de maneira sustentável. Para isso, resolvemos conhecer
a dinâmica da bacia hidrográfica, percorrendo pontos desde sua nascente até a
foz e relacionar aos temas discutidos em sala de aula,” justifica Lívia.
Para o estudante Mateus Demboski, de 12 anos, foi
interessante conhecer o percurso das águas. “Eu não tinha ideia do caminho que
a água faz até chegar em nossas casas, eu não percebia que passa por tudo isso.
Agora tenho consciência da importância de preservar a mata ciliar e de cuidar
das encontas,” comentou o estudante.
A bacia do Rio Urussanga envolve dez municípios
(Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Urussanga, Içara, Criciúma, Pedras Grandes,
Treze de Maio, Santão, Balneário Rincão e Jaguaruna) com uma área de 580 km² no extremo sul
catarinense e atinge uma população de aproximadamente 95 mil habitantes.
A quantidade e a qualidade da água estão
comprometidas por causa da mineração que explora a extração de argila, areia,
cascalho, carvão e fluorita. As plantações de arroz e fumo provocam danos
devido aos produtos utilizados na produção agrícola. Os desmatamentos, os
efluentes industriais e domésticos e a salinidade próximo à foz são outros
fatores de degradação ambiental.
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